| Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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02-09-2009 15:39:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Quando o Eduardo desceu as escadas, disparado em direcção à porta da rua, não tinha a mínima ideia do que iria encontrar.
Ouviu a campainha retinir, e irritado como estava da conversa no salão, galgou os degraus da escadaria até ao átrio. O chão forrado a lajes brancas e pretas deixava-o sempre meio zonzo, devia ter um problema qualquer de visão, parecia que o chão lhe fugia – mas como nunca se queixou o problema continuava latente.
E, inevitavelmente, esbarrou com a mesa onde estava a taça de alabastro que a tia Irene tinha trazid...
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| 110. Destaques |
23-09-2009 14:52:00 |
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Nesta abertura do Outono, ainda no rescaldo das férias, com um tempo ameno e apetecível para passeio...
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| 111. A Vindima |
23-09-2009 17:03:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Naquele ano de 1951 não houve vindimas na casa da Senhora D. Mariana do Alto dos Carvalhais.
Nessa época, como agora, Setembro chegado, os campos de vinha tingiam-se de soberbas tonalidades arr...
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| 112. Festa em Toronto reuniu cerca de 1200 pessoas |
11-02-2011 10:14:00 |
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Maria Gil
Paula Queiroz Pinto
14º Festival anual de Concertinas e Cantares ao Desafio
“O frio do Canadá tem mais encanto na hora da despedida!”
É verdade, é um frio seco que se suporta bem, com um bom agasalho! Aliás os nossos conterrâneos que ...
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| 113. A “Bruxa de Grade” (X) |
11-02-2011 10:35:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
(Continuação de “Arremedo de um policial”)
Abriu a janela e aspirou a maresia, o ventinho com cheiro a algas e a ondas salgadas… precisava de viver perto do mar, dava-lhe ânimo e sabor. Anna, a mulher casada viúva, a fiel, a paciente, a lutadora… até quando aguentaria a incerteza? Tinha a certeza que esta era a prova de fogo para ambos e se tudo corresse bem nunca mais se separariam. “Até que a morte nos separe…”, disse para si!“Afonso, Afonso, aguenta, meu amor, estou à tua espera!”, murmurava com lágrimas em direção ao mar. ...
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| 114. (continuação de “Arremedo de um policial”) |
18-02-2011 15:46:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Num chiar de pneus o carro, tentando evitar e ao mesmo tempo enterrando-se na lama e nos buracos, afastou-se do barracão onde prenderam o Afonso. O angolano Black Diamond praguejava ao volante: “Eh pá, se o gajo me morre aqui estou lixado… aguenta meu, vou levar-te ao hospital, ao Salpêtrière que é o único que conheço, respira meu!” e dava-lhe uns murros à laia de fazê-lo respirar. O outro, arroxeado, gemia em agonia, babando-se, com ambas as mãos agarradas ao pescoço, tentando desesperadamente falar.
“Cala-te!”, berrou o preto, consolado. Pelo menos desta vez estava ele no comando, devia era deixá-l...
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| 115. Do outro lado (XII) |
25-02-2011 10:39:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
(continuação de “Arremedo de um policial”)
Gostou de a ver. O Hélder taxista gostou de rever a Helena, embora a sentisse estranha, o raio da mulher! Nem tiveram tempo de falar como deve ser, depois de tanto tempo sem se verem… E ela estava jeitosa, elegante, a cidade fez-lhe bem. Em pequenina era toda desengonçada, muito morena e tímida mas sempre teve uns lindos olhos, muito escuros e profundos. Andaram os dois na escola de Grade, ainda era o tempo das classes separadas, rapazes para um lado, raparigas para o outro mas ele tivera-a sempre debaixo de olho e agora que estava divorciado... quem sabe?Não que ele tivesse tempo para brincadeiras, quando saía da escola tinha de levar o gado para o mont...
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| 116. O Poema |
21-08-2009 12:08:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Era a hora dos silêncios, aproximava-se o fim do dia. Já todos os colegas tinham deixado o escritório, só ele permanecia, o computador ainda ligado, alargou o nó da gravata num gesto másculo e seguro e afastou os cabelos pretos ondeados para trás, num gesto muito próprio e sedutor. Pensativo, hesitou: “Compro flores? Irrita-se porque é alérgica aos pólenes… compro chocolates? Não, que engorda… então, então o que faço a esta mulher descontente, exigente e sempre amarga?"Também para ela era a hora dos silêncios. No pátio das traseiras, deitada na espreguiçadeira, olhava...
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| 117. Mesa-redonda promovida pelo NA juntou representantes das comunidades arcuenses no país e estrangeiro |
21-08-2009 14:09:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
No dia quinze, sexta-feira, deste mês de Agosto em que mais uma vez se reuniram familiares e amigos da diáspora, teve lugar, por iniciativa do NA, uma mesa-redonda que reuniu alguns dos representantes das comunidades arcuenses do nosso país e estrangeiro.Na impossibilidade de estarem presentes representantes dos EUA, Venezuela e Canadá, alguns dos quais...
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Registos 109 a 117 de 559
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